6 de dezembro de 2016

Todos os dias nós vemos inúmeros acontecimentos que nos fazem refletir sobre a vida, sobre quanto ela é efêmera e a importância que devemos dar e demonstrar para as pessoas que dizemos amar. Segue mais ou menos assim: acontece uma tragédia - as pessoas ficam comovidas - o amor é espalhado. O tempo passa - a vida volta ao normal - o amor é esquecido.

Ao meu ver, parece que somos movidos pela dor alheia. Não julgo ninguém, também faço parte dessa porcentagem. Mas se a gente for parar pra pensar, não devíamos ser movidos pela FELICIDADE alheia? Seria muito melhor, não é mesmo? Mas parece meio utópico, também. A vida é tão corrida, as nossas diferenças são tão grandes... Sem falar que a gente vive numa sociedade onde o demonstrar demais parece ser sinônimo de ser ridículo. Claro que tudo o que é demais enjoa - já dizia a minha mãe - mas seria legal a gente aprender a externar o valor que alguém tem pra gente.

- Ai, Jéssyca, mas tu falando assim até parece que é fácil.

Cara, eu sei que não é. Nem um pouquinho, na verdade. A convivência nos faz conhecer o lado bom e o ruim, e nem sempre estamos no clima pra um eu te amo, aqui, ou um beijo e um abraço, ali. Mas o nosso propósito aqui é esse mesmo, de aceitar, amar e aprender a conviver com essas diferenças.

Deixando um pouco esse papo de lado, só quero dizer que hoje completa 4 anos que o meu avô virou estrela 🌟 e o que mais me conforta é saber que nesses 12 anos que convivi pertinho dele, pude mostrar todo o amor que eu sentia. 

Por isso eu digo pra vocês, amem, demonstrem, façam com que a pessoa saiba o quanto ela significa. A vida não dá nenhum aviso. "O carrossel nunca para de girar."

À minha família, ao meu namorado e aos meus amigos, o meu muito obrigada sempre. Eu amo vocês!

Um comentário:

  1. Eu acho que as pessoas se sensibilizam com dor porque na felicidade a gente sabe que as pessoas estão bem. Acho que não é que a gente não ama tanto, é que se elas estão bem, a gente as deixa curtir o bom da vida. Mas quando algo sai errado, então a gente sabe que elas precisam de alguém. Sei lá, acho que é mais ou menos isso. Mas você está certa pra caramba em que a gente tem que amar e demonstrar na alegria ou na tristeza, porque a vida é carrossel mesmo. Poxa, legal. Valeu. Abraço

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