29 de julho de 2019

Amor, meu grande amor - a thread

Conheci o Joab em 2009, quando ele me adicionou no Orkut pra pegar algumas informações sobre o Miss Santarém. Na época ele estagiava num jornal e entrou em contato com as candidatas pra escrever uma matéria. Na época ele namorava, então nada demais.

Quando foi em 2010 eu tava morando em Rio Branco e no final do ano Joab me manda um recadinho de feliz ano novo. Fui dar a conferida e ele tava solteiro (opa) e aí os recados foram aumentando até que nos adicionamos no MSN. Começou 2011 e muitas conversas até a madrugada.

Começamos como amigos. Eu lamentava meus lances e ele os dele, até que começou a surgir a ideia de um possível "nós". Isso eu em Rio Branco e ele em Santarém. No final de janeiro era a festa de formatura dele e ele me convidou. Eu já tinha decidido voltar pra Santarém, mas off.

Até que decidi contar pra ele que tava voltando, mas recusei o convite pra festa porque não tínhamos amigos em comum e eu ia ficar rodada, lá. Depois de muita insistência concordei em ir, até porque apesar da vergonha, eu também queria estar com ele.

Cada vez mais a gente conversava e se identificava um com o outro, mas ninguém tomava a iniciativa de um encontro. Até que teve a outorga dele e eu tive que ir. Nos conhecemos ali. Eu não tinha borboletas no estômago, eu tinha a fauna inteira de tanto nervoso que senti.

Depois nos encontramos mais 2 vezes e cada um mais errado que o outro. Tivemos dois projetos de beijo (dois selinhos) até o baile de formatura dele, onde de fato começamos a namorar. Em um mês de namoro a gente já pensava em casar e ter filhos. Tínhamos certeza do que sentíamos.

Namoramos durante dois anos, até que em meio a muitas crises terminamos. Foi uma fase bem ruim da minha vida e eu não entendia como tanto amor assim podia ter acabado. Tivemos muitas recaídas e inúmeras vezes falei que nunca mais queria vê-lo na minha vida.

Não aceitava o nosso término e muito menos o fato dele ficar com outras meninas, mesmo eu também tendo as minhas outras experiências. E foi assim por um ano, o primeiro ano do término, 2013. No ano de 2014, eu vivia um misto de aceitação e revolta e não saía desse ciclo sem fim.

Decidi ir embora. E em setembro de 2014 eu tava arrumando minhas malas pra Manaus. Finalmente eu ia deixar pra trás a nossa história. Não deixei.

Manaus foi uma espécie de terapia. Acho que nesse tempo lá eu aprendi a me amar de novo e ver a mulher que há muito eu tinha esquecido. Eu vi que eu podia ser feliz e que isso não deveria depender de ninguém além de mim. Que tudo o que viesse depois era pra ser complemento e não o principal. Por lá eu fiquei 5 meses. Falando parece pouco tempo, mas na experiência valeu como uma vida inteira.

A princípio não falava mais com o Joab. Depois de um tempo voltamos a trocar mensagem. Ele aqui, eu lá. Decidi voltar pra terminar a faculdade (que faltava 1 ano e meio, se não me engano) e depois me mudaria de vez. Nesse meio tempo consegui a bolsa no curso que eu queria, ou seja, eu ia voltar a morar em Santarém.

Mais uma vez conversa vai, conversa vem. Os papos sobre o passado e a nostalgia batendo forte. Cheguei em Santarém e quem eu decido encontrar no meu primeiro dia? Ele. Eu não lembro ao certo o que conversamos. Mas a cada encontro era o mesmo nervoso. E toda vez que eu me despedia, eu sentia o meu coração pedindo pra ficar mais um pouco. E, apesar de toda a mágoa que senti, eu sabia que o sentimento por ele tava todo ali e que nunca tinha mudado.

Nos encontramos outras vezes e foi assim até junho, quando ele me pediu em namoro de novo (com uma pressão básica, não vou mentir :B). Dia 12 de junho de 2015 voltamos oficialmente a namorar. E nós éramos nós novamente. Mais maduros, eu acho, e com vontade de fazer diferente.

A cada ano que passava parecia uma vitória. Uma certeza de que tínhamos tomado a decisão certa. Se brigamos? Muito! É difícil lidar com o outro. Todo dia um aprendizado e uma raiva diferente. Mas todo dia um sorriso e um carinho pra lembrar porquê estamos juntos. Não sei se pra ele é assim, haha. Mas eu sei que ele tem a forma dele de ver a minha importância. Senão nem estaríamos aqui.

Hoje, temos o mesmo sentimento do nosso primeiro mês, lá de 2011. Ainda pensamos em casar, ter filhos e continuar vivendo o que a vida nos proporciona. Aos poucos temos construído a nossa vida e hoje alcançamos muito mais do que podíamos imaginar.

Há 3 meses estamos morando juntos, com nossa cachorra e nossos gatos. E sem dúvida essa foi a nossa melhor decisão. "O meu" tem um sabor maravilhoso, mas "o nosso" é indescritível.

Eu amo acordar e ter ele ao meu lado. Ou sentir ele me procurando na cama e se virar pra me abraçar, de madrugada. Ou almoçar e assistirmos juntos o episódio de alguma série. Ou ver ele brincando com os bichinhos. Ou até mesmo eu dormir no sofá enquanto ele joga video game.

E tudo tem um brilho mágico que aquece o meu coração. E tudo bem eu ser cafona e do nada vir aqui falar a nossa história pra nada, também. Hahaha. Mas é só pra lembrar que o amor existe e que ele vale a pena.

Que a vida solta é boa e divertida, mas que ter alguém pra compartilhar a carga também tem o seu lado especial e gratificante. E que talvez isso nem seja pra sempre, mas que eu sou grata por poder estar vivendo tudo agora, sentindo todo esse amor e aprendendo cada vez mais com ele.



- sou dores, sou flores.

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