12 de novembro de 2019

Partilhar

O comentário que eu mais vi no twitter, ontem, foi a respeito do lançamento do clipe de Partilhar (Rubel - Anavitória) e, sinceramente? Tá de parabéns! A música eu já conhecia e adorava, agora o diálogo que rola no clipe com certeza é algo que me deixaria em posição fetal - se eu fosse solteira - porque até namorando eu meio que já senti vontade de ficar.

Bom, eu não sei ficar fazendo análise estilo os cinéfilos de plantão, só sei dizer que achei tudo numa delicadeza imensa, mas com um pesinho de coisa mal resolvida e vontade de voltar atrás. No clipe tem um casal que se reencontra após o término do relacionamento e papo vai, papo vem, vão atualizando um ao outro contando como a vida mudou, etc.

De um lado a menina, que conseguiu conquistar o que almejava, mas no fundo sentia que faltava algo. Do outro o menino, casado com uma mulher "ótima" como ele mesmo diz, mas que transparecia ter a mesma sensação de estar incompleto.

Acho que o que mexeu tanto com o pessoal foi o quanto aquilo nos reflete no sentido de que que todo mundo já passou ou ainda passa por uma situação parecida (eu acho). De ter tido um amor mal resolvido e que acabou ficando no "e se..." e, sério, essa é uma das piores sensações da vida. Falo com propriedade.

Quando eu tava solteira, depois de um relacionamento intenso e cheio daquele amor que a gente só via em novela ou nos filmes de romance, um dos meus maiores medos era de um dia me casar com outra pessoa e no fundo ter sempre aquela sensação de, apesar de amar quem estava comigo, não estar com quem realmente tinha sido o grande amor da minha vida e sempre ter aquele sentimento guardado dentro de mim. E isso era apavorante de uma forma...

Eu não sei quem ensinou isso pra gente, de ter um único grande amor pra vida inteira... se foram os livros de princesa que eu amava ler ou os romances mais clichês que eu assisti. Sei que inúmeras pessoas passam pelas nossas vidas, algumas permanecem por mais tempo, outras já nem tanto. Mas acho que cada um sabe o que sente e, comparando as experiências, penso que no fundo a gente consegue distinguir a questão do amor que já sentimos por alguém. Ou talvez a vida nem seja isso, mas sim o misto de vários amores e vivências, mesmo. Fica quem quer. Sei lá...

Mas no meu caso, no fundo eu sabia que não seria passageiro e que nem se comparava a qualquer coisa que eu já tinha vivido antes. Claro, posso estar exagerando como uma romântica cafona e canceriana do jeito que eu sou, mas talvez até ele pensasse o mesmo que eu, tanto que, apesar dos pesares e dos 2 anos separados, tem 4 anos que estamos juntos novamente.

Hoje partilho a vida com quem eu considero ser o meu grande amor com direito a todos os clichês, sim, e com todas as brigas e perrengues, também. Não foi fácil, não é. Não gosto de romantizar todo um relacionamento porque a gente sempre passa por umas barras fodidas pra conseguir lidar com o outro e detesto que pensem que tenho uma relação perfeita porque seria muita hipocrisia da minha parte.

Mas o que eu quero dizer é que acho que num mundo onde o interessante é demonstrar desinteresse e as relações rasas estão cada vez mais evidentes porque ninguém quer ter responsabilidade emocional com o outro, o melhor ainda continua sendo ter alguém pra poder realmente partilhar a vida e tudo o que vem junto com ela.


E pra quem quer assistir o clipe pra saber do que eu tô falando, é só dar play. Depois comenta aí dizendo o que achou.



- sou dores, sou flores.

29 de julho de 2019

Amor, meu grande amor - a thread

Conheci o Joab em 2009, quando ele me adicionou no Orkut pra pegar algumas informações sobre o Miss Santarém. Na época ele estagiava num jornal e entrou em contato com as candidatas pra escrever uma matéria. Na época ele namorava, então nada demais.

Quando foi em 2010 eu tava morando em Rio Branco e no final do ano Joab me manda um recadinho de feliz ano novo. Fui dar a conferida e ele tava solteiro (opa) e aí os recados foram aumentando até que nos adicionamos no MSN. Começou 2011 e muitas conversas até a madrugada.

Começamos como amigos. Eu lamentava meus lances e ele os dele, até que começou a surgir a ideia de um possível "nós". Isso eu em Rio Branco e ele em Santarém. No final de janeiro era a festa de formatura dele e ele me convidou. Eu já tinha decidido voltar pra Santarém, mas off.

Até que decidi contar pra ele que tava voltando, mas recusei o convite pra festa porque não tínhamos amigos em comum e eu ia ficar rodada, lá. Depois de muita insistência concordei em ir, até porque apesar da vergonha, eu também queria estar com ele.

Cada vez mais a gente conversava e se identificava um com o outro, mas ninguém tomava a iniciativa de um encontro. Até que teve a outorga dele e eu tive que ir. Nos conhecemos ali. Eu não tinha borboletas no estômago, eu tinha a fauna inteira de tanto nervoso que senti.

Depois nos encontramos mais 2 vezes e cada um mais errado que o outro. Tivemos dois projetos de beijo (dois selinhos) até o baile de formatura dele, onde de fato começamos a namorar. Em um mês de namoro a gente já pensava em casar e ter filhos. Tínhamos certeza do que sentíamos.

Namoramos durante dois anos, até que em meio a muitas crises terminamos. Foi uma fase bem ruim da minha vida e eu não entendia como tanto amor assim podia ter acabado. Tivemos muitas recaídas e inúmeras vezes falei que nunca mais queria vê-lo na minha vida.

Não aceitava o nosso término e muito menos o fato dele ficar com outras meninas, mesmo eu também tendo as minhas outras experiências. E foi assim por um ano, o primeiro ano do término, 2013. No ano de 2014, eu vivia um misto de aceitação e revolta e não saía desse ciclo sem fim.

Decidi ir embora. E em setembro de 2014 eu tava arrumando minhas malas pra Manaus. Finalmente eu ia deixar pra trás a nossa história. Não deixei.

Manaus foi uma espécie de terapia. Acho que nesse tempo lá eu aprendi a me amar de novo e ver a mulher que há muito eu tinha esquecido. Eu vi que eu podia ser feliz e que isso não deveria depender de ninguém além de mim. Que tudo o que viesse depois era pra ser complemento e não o principal. Por lá eu fiquei 5 meses. Falando parece pouco tempo, mas na experiência valeu como uma vida inteira.

A princípio não falava mais com o Joab. Depois de um tempo voltamos a trocar mensagem. Ele aqui, eu lá. Decidi voltar pra terminar a faculdade (que faltava 1 ano e meio, se não me engano) e depois me mudaria de vez. Nesse meio tempo consegui a bolsa no curso que eu queria, ou seja, eu ia voltar a morar em Santarém.

Mais uma vez conversa vai, conversa vem. Os papos sobre o passado e a nostalgia batendo forte. Cheguei em Santarém e quem eu decido encontrar no meu primeiro dia? Ele. Eu não lembro ao certo o que conversamos. Mas a cada encontro era o mesmo nervoso. E toda vez que eu me despedia, eu sentia o meu coração pedindo pra ficar mais um pouco. E, apesar de toda a mágoa que senti, eu sabia que o sentimento por ele tava todo ali e que nunca tinha mudado.

Nos encontramos outras vezes e foi assim até junho, quando ele me pediu em namoro de novo (com uma pressão básica, não vou mentir :B). Dia 12 de junho de 2015 voltamos oficialmente a namorar. E nós éramos nós novamente. Mais maduros, eu acho, e com vontade de fazer diferente.

A cada ano que passava parecia uma vitória. Uma certeza de que tínhamos tomado a decisão certa. Se brigamos? Muito! É difícil lidar com o outro. Todo dia um aprendizado e uma raiva diferente. Mas todo dia um sorriso e um carinho pra lembrar porquê estamos juntos. Não sei se pra ele é assim, haha. Mas eu sei que ele tem a forma dele de ver a minha importância. Senão nem estaríamos aqui.

Hoje, temos o mesmo sentimento do nosso primeiro mês, lá de 2011. Ainda pensamos em casar, ter filhos e continuar vivendo o que a vida nos proporciona. Aos poucos temos construído a nossa vida e hoje alcançamos muito mais do que podíamos imaginar.

Há 3 meses estamos morando juntos, com nossa cachorra e nossos gatos. E sem dúvida essa foi a nossa melhor decisão. "O meu" tem um sabor maravilhoso, mas "o nosso" é indescritível.

Eu amo acordar e ter ele ao meu lado. Ou sentir ele me procurando na cama e se virar pra me abraçar, de madrugada. Ou almoçar e assistirmos juntos o episódio de alguma série. Ou ver ele brincando com os bichinhos. Ou até mesmo eu dormir no sofá enquanto ele joga video game.

E tudo tem um brilho mágico que aquece o meu coração. E tudo bem eu ser cafona e do nada vir aqui falar a nossa história pra nada, também. Hahaha. Mas é só pra lembrar que o amor existe e que ele vale a pena.

Que a vida solta é boa e divertida, mas que ter alguém pra compartilhar a carga também tem o seu lado especial e gratificante. E que talvez isso nem seja pra sempre, mas que eu sou grata por poder estar vivendo tudo agora, sentindo todo esse amor e aprendendo cada vez mais com ele.



- sou dores, sou flores.

24 de setembro de 2018

Como eu aperto o start?

Oi, gente. (:

Nunca passei tanto tempo sem escrever e tanta coisa aconteceu que eu nem sei por onde começar. Mas, como o blog geralmente é movido por alguma aflição minha, trago aqui mais uma pra saber se tem alguém navegando no mesmo barquinho que eu, afinal, é bom ter companhia porque ajuda a dividir as mazelas da vida.

Setembro de 2018, o que era pra ser o último semestre de faculdade acabou tendo que ser prolongado por conta de uns probleminhas e agora tenho um novo projeto pra ser escrito. Isso não chega a ser um problema, já que sei que consigo. Arranjei um emprego, algo que eu tava precisando muito e é na minha área, o que me deixou muito feliz por causa da experiência que vou adquirir, pois um dos meus maiores medos era o de terminar a graduação e ficar perdida no mercado de trabalho por "não saber nada".

Mas o que tem me incomodado é eu estar acomodada (ou com preguiça?), não sei, só sei que eu não tô no meu normal. Hoje em dia parece que nada me anima, sabe?! Não que eu esteja na bad, mas parece que pra tudo eu sinto que tá faltando algo e o que me deixa mais chateada é não conseguir encontrar o x da questão.

A minha vida é boa, saca?! Eu moro com os meus pais, tenho uma casa confortável, uma família boa, uma cachorra linda, um namorado maravi e uns amigos topzera. Faço o curso que gosto, sou bolsista (graças a Deus) e agora trabalho no ramo. O normal seria eu só agradecer, mas sempre tem um mas. Em tudo parece que eu procuro um lado negativo, um defeito e eu não sou assim. 

Eu queria conseguir encontrar a raiz disso tudo, descobrir o que tanto me incomoda e acaba refletindo nas outras coisas que eu faço, deixar de sentir peso onde não tem. Tipo, eu não sinto mais aquela vontade de me esforçar na faculdade, tô indo pras aulas nas últimas (e olha que só tô tendo aula 3x na semana), o trabalho, apesar de eu adorar, sempre me dá negocinho antes de sair de casa e, se antes eu procrastinava no que eu tinha que fazer, agora então...

E o pior de tudo é que isso reflete na minha vida e eu não consigo me doar 100% pras coisas que eu gosto. A sensação que eu tenho é a de que tô presa numa bolha e o tempo parou, e agora eu tô aqui, sem saber o que fazer. São milhões de planos, de responsabilidades, o tempo real passando e o botão de start tá travado porque não tô conseguindo recomeçar.

Já pensei inúmeras vezes em fazer terapia e, assim que eu me reorganizar financeiramente, vou colocar isso como uma das minhas prioridades porque eu realmente quero voltar a ser como eu era antes. Mas, enquanto isso não acontece, fico aqui tentando me mexer como quem tá numa paralisia do sono, mas com a esperança de que essa fase ruim vai passar...

28 de dezembro de 2017

Passamos uma vida toda assistindo filmes que na maioria das vezes possui no contexto alguém numa busca incessante pela felicidade. Tudo extremamente difícil e o protagonista lutando até que um dia tudo dá milagrosamente certo. A vida real poderia ser assim, com everybody happy, porém sabemos que a banda toca de um jeito totalmente diferente.

Acho que já falei em algum outro texto sobre a questão da felicidade ser mais um estado do que um destino, continuo acreditando nisso, mas no fundo queria também a tal da felicidade constante, afinal, quem gosta dos dias ruins? Mas é aquela coisa, né, a vida da gente é uma balança. Um lado precisa do outro para se equilibrar, a alegria precisa da tristeza, etc.

Por mais que eu não esteja me sentindo triste, tem dias que eu gosto de ficar na solidão, sabe?! Assisto uns filmes deprês, ouço minhas musiquinhas da bad e passo o dia quietinha, refletindo... Me sinto como a pessoa na janela do ônibus, com os fones de ouvindo e vendo a chuva cair. E isso não é ruim. 

Quanto mais o tempo passa, mais eu percebo o quanto eu tenho que conviver com a minha própria companhia e dar valor a isso. Eu sou muito carente (canceriana (akela haha), todo tempo quero tá fazendo algo com alguém e esses momentos sozinha servem justamente pra eu trabalhar isso em mim. Saber ser menos dependente e me curtir. 

E, sinceramente, acho que todo mundo precisa ter esse momento consigo. Seja pra ver um filminho, ler aquele livro abandonado na estante, fazer as unhas, depilar o buço, whatever. É muito útil e sempre tiramos algum aprendizado, juro! A gente pensa na vida, no que fez de bom, no que faz de ruim e depois segue o bonde, normal. 

Tenta fazer o teste, caso você seja a carentona que nem eu, e depois me diz o qq achou. Hahaha


Por hoje é só.


                                            - sou dores, sou flores.


13 de junho de 2017

DIY - Quadro Cofre

Nhaí, gente!

Hoje vou mostrar pra vocês o passo a passo desse cofre côrra mar linda de mamain que eu fiz. :)

Bom, quando vi  os vídeos e fotos sobre esse tipo de quadro, apareceram inúmeras opções dele feito em MDF ou com outros materiais, cheguei até a achar um que a moça fazia ele todo com papel paraná e a parte da frente era fechada só com aquele papel acetato (tipo um plastiquinho) e era esse o estilo que eu tinha escolhido até porque MDF é caro e eu não podia gastar muito.

Primeiro fui no centro atrás de uma moldura, mas dei MUITA SORTE porque encontrei esse quadrinho aqui:



Égua, foi muita sorte mesmo! Porque o quadro era perfeito pro que eu queria fazer. Ele já tinha um fundinho certo, então não seria mais necessário eu ter que fazer toda essa parte no papel paraná (o que me economizou um trabalhão). A minha única preocupação passou a ser como eu ia fazer pra tirar esse fundo e depois conseguir colar ele direitinho. Mas isso eu vou mostrar mais pra frente...
Com a ajuda do estilete fui tirando a colinha que segurava a parte de trás na moldura e abri o quadro.


Por sorte (de novo, hein) essa parte onde estavam os personagens de Toy Story era presa só com umas colinhas, coisa bem fácil de remover.


Como o quadro era pra ser com tema de viagens e todo preto, precisei tirar as medidas do fundo e das tiras laterais da parte interna do quadro pra poder colar com a folha do tema que eu escolhi.


Depois de tirar todas as medidas, é só ir colando cada parte no seu respectivo lugar. Depois de tudo colado, ir fechando a caixinha, também com cola, pra ela já ficar montada.

O furinho pra entrar as moedas, eu fiz com estilete e medindo com moedas de R$ 1,00 e de R$ 0,50. Deu um pouquinho de trabalho, porque a caixinha era meio grossinha, mas aos poucos fui conseguindo cortar. De início fica meio grosseiro, mas fui fazendo o acabameno com lixa de unha e ficou legal.
 
Colocando a moldura por cima, a gente já consegue ter uma noção de como tá ficando.


Legal,  né? Mas calma, ainda não acabou. Hahaha.

Agora vamos para a parte da pintura. Eu, particularmente, não sou muito fã de moldura brilhosa, então optei em comprar uma tinta fosca preta. Essa eu encontrei numa loja de material de construção e não foi muito cara, ficou em torno de R$ 14,00.


Essa tinta spray é muito prática, super fácil de usar e seca muito rápido! As instruções dela estão na latinha, então não tem erro. Usei ela pra pintar toda a moldura e o quadro em si, na verdade. Não sei se vocês observaram, mas além da moldura, também tem uma tirinha de papel que fica por dentro, ela é removível, então também pintei ela de preto senão ia ficar estranho aquele negócio azul e não ia combinar com o quadro.

 
Depois de ter pintado a moldura e essa bendita tirinha, vamos colar a parte de trás que é aquela caixinha que colamos com um novo fundo, lembram? Como eu precisava de algo resistente - já que é um quadro cofre - e que colasse não só papel, mas também vidro, comprei uma cola de silicone, foi coisa de R$ 4 ou R$ 6,50, não lembro bem, agora.


Como eu não tinha nada pra grudar as laterais da caixa no vidro feat. moldura, eu sapequei essa cola aí. Hahaha. Sério, passei bastante cola porque não queria que a caixa caísse, sei lá. Só sei que no final deu certo. 

Essa cola demora um pouquinho pra secar, mas acho que ela só demorou  mais mesmo porque passei uma grande quantidade. 

Após a cola ter secado, peguei novamente a tinta spray e pintei toda essa parte de trás.

Agora vamos para os detalhes finais.

O adesivo da frente eu fiz com a Adriele, na MasterCopy (uma empresa de comunicação visual aqui da minha cidade). Expliquei pra ela como eu queria e rapidinho ela fez a arte do jeitinho que eu pedi. Custou só R$ 10,00. 


Como não tinha como fazer o adesivo pra colar pela parte de dentro do vidro,  tive que colar pela parte da frente e o efeito continuou sendo bacana tb. Mas confesso que tive uma dificuldade do caramba de colar isso, porque grudava na minha mão e sujou um pouco o adesivo, mas aí enrolei algodão num palito de dente, igual qd vamos tirar esmalte da unha, aí consegui ir limpando tudinho e ficou bem branquinho.

Então, gente, o adesivo era o último passo do cofre, depois de colado e limpo o quadrinho ficou assim:

  
E aí, gostaram? Comentem aqui pra eu saber, haha.

Se tentarem fazer, me mandem fotos. Vou adorar ver tudo! 

Amanhã posto o passo a passo da luminária.

Beijo pra vocês! ;***
                                    Jejé.




- sou dores, sou flores.