28 de dezembro de 2017

Passamos uma vida toda assistindo filmes que na maioria das vezes possui no contexto alguém numa busca incessante pela felicidade. Tudo extremamente difícil e o protagonista lutando até que um dia tudo dá milagrosamente certo. A vida real poderia ser assim, com everybody happy, porém sabemos que a banda toca de um jeito totalmente diferente.

Acho que já falei em algum outro texto sobre a questão da felicidade ser mais um estado do que um destino, continuo acreditando nisso, mas no fundo queria também a tal da felicidade constante, afinal, quem gosta dos dias ruins? Mas é aquela coisa, né, a vida da gente é uma balança. Um lado precisa do outro para se equilibrar, a alegria precisa da tristeza, etc.

Por mais que eu não esteja me sentindo triste, tem dias que eu gosto de ficar na solidão, sabe?! Assisto uns filmes deprês, ouço minhas musiquinhas da bad e passo o dia quietinha, refletindo... Me sinto como a pessoa na janela do ônibus, com os fones de ouvindo e vendo a chuva cair. E isso não é ruim. 

Quanto mais o tempo passa, mais eu percebo o quanto eu tenho que conviver com a minha própria companhia e dar valor a isso. Eu sou muito carente (canceriana (akela haha), todo tempo quero tá fazendo algo com alguém e esses momentos sozinha servem justamente pra eu trabalhar isso em mim. Saber ser menos dependente e me curtir. 

E, sinceramente, acho que todo mundo precisa ter esse momento consigo. Seja pra ver um filminho, ler aquele livro abandonado na estante, fazer as unhas, depilar o buço, whatever. É muito útil e sempre tiramos algum aprendizado, juro! A gente pensa na vida, no que fez de bom, no que faz de ruim e depois segue o bonde, normal. 

Tenta fazer o teste, caso você seja a carentona que nem eu, e depois me diz o qq achou. Hahaha


Por hoje é só.


                                            - sou dores, sou flores.


2 comentários:

  1. Não importa que eu use o anônimo, vc sempre saberá no fundo quem é "a sua maior tiete". Esses dias sem a família por perto tem me mostrado o quanto eu adoro que eles estejam aqui quando eu chego do trabalho cansado e, claro, com fome... hehehe
    Tava pensando aqui quanto as muitas, talvez poucas, amizades que tenho. Pensando nas pessoas a quem eu dei todo o meu zelo e fidelidade como amigo e, não mais que de repente, por uma besteira totalmente ridícula de tão simples, aquela amizade de dez anos ou mais é afogada em um pântano de orgulho, soberba e indiferença.
    Isso me deixa mal, mas também me ajuda a ver o que realmente essas pessoas tinham de mim: amizade? Não. Cumplicidade? Talvez. Conveniência! Acho que é a melhor definição.
    Um exemplo clássico (e totalmente aplicável à essa causa) é aquele: você tem um carro disponível e lugares ótimos pra ir, mas além de não ter habilitação, é vetada a hipótese de ir sozinho. Então, um "amigo" habilitado e pronto pra ser cúmplice entra em cena e todos os seus problemas se resolvem.
    Até que um dia uma companhia com mais "benefícios" aparece e a antiga companhia é esquecida e descartada com um brinquedo que vc queria muito, mas que enjoou.
    -sou horrores, sou temores.

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