9 de julho de 2013

09 de julho de 2013...

... Não que esse seja um dia especial, mas hoje precisei datar um documento e parei alguns segundos olhando em que dia estava. Fiquei pensando como esse ano passou rápido...

Eu sei, é clichê falar isso, mas não deixa de ser verdade. Parece que um dia desses eu tava jogada no sofá, com febre, catapora e assistindo Friends, "comemorando" a virada de ano. E, hoje, onde estou? Segundo semestre de 2013...

Daí eu me pergunto: O que eu fiz nesses seis meses?

Do final do ano passado pra cá, passei por uma fase super complicada... Meu avô, de uma forma repentina, faleceu; o namoro que eu sonhei ser pra sempre, acabou; o trabalho que, quando eu me senti realmente pronta, que vi uma grande melhora em mim, me dispensou; até parei no judô, rs. Parece piada, e eu até gostaria que fosse, mas não é. Fiquei um tempo meio perdida, jogada, na inércia. Não sabia mais nem o que queria pra minha própria vida. Por mim, se pudesse passar o dia trancada no quarto e ouvindo as minhas músicas, já era bom o suficiente.

Mas, como um dia a gente tá em baixo, na roda gigante da vida, no outro a gente também tá no alto. Na marra, aprendi a lidar com todas essas situações e passar por cima de tudo isso.

Sinto uma saudade imensa do meu avô, e acho que ela nunca vai passar, mas meu coração tá mais calmo, arranjei um novo emprego, ando bem mais empenhada na faculdade (já sonho até com futuros intercâmbios e tô realmente muito animada pra conseguir uma bolsa ^^) e também tenho o meu vôlei, que sempre foi a minha paixão.

Hoje, posso, com todas as letras, dizer que conheci os dois lados da moeda, o de extrema alegria ao de profunda tristeza, e em meio a tudo isso vi que sobreviver não faz muito sentido e que toda a graça se concentra na magia de realmente viver a vida. E confesso que viver tem sido a melhor escolha que eu poderia ter feito pra mim.

E você, vive ou sobrevive?

- sou dores, sou flores.

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