O bebê, ainda estando na barriga da sua mãe, já começa a fazer escolhas. Tanto é que, quando ele está em uma posição desconfortável, ele começa a se mexer, até chegar a uma que o agrade. (Não sei se isso é comprovado cientificamente, mas achei uma uma forma bonitinha de começar o texto)
Meus pais não são mais um casal apaixonado, creio até que não exista mais amor entre eles, mas ao ver o amor incondicional que minhas irmãs tem pelo meu pai e vice-versa, minha mãe, que poderia muito bem ir embora, escolheu continuar aqui. (Esse exemplo é cientificamente comprovado por mim)
Ao deixar a Gigi dormir comigo, o que se tornou um vício diário dela, me fazer essa pergunta, escolho ser pisada e empurrada a noite inteira, sem falar no espaço da minha cama que fica totalmente reduzido e minha madrugada se transforma numa batalha pelo meu espaço.
Mas o que eu me questiono é se tenho feito as escolhas certas na minha vida. E como eu vou saber disso? Acredito que apenas com os resultados. Claro que, as coisas mais simples, nós temos como prever. Se eu me jogar na frente de um carro, serei xingada de "filha da puta", pra não dizer que posso ser atropelada, perder alguma parte do corpo ou então o corpo inteiro. O que me preocupa é saber que não posso adivinhar se aquele cara que me manda mensagens, me faz sorrir e me pede a chance de deixá-lo entrar na minha vida está sendo sincero ou não, ou se alguém que se aproxima de mim é por realmente gostar da minha pessoa ou só por querer me prejudicar. Entre tantos outros milhões de exemplos que eu poderia passar o resto da minha vida citando, aqui.
Ao fim de tudo, só quero dizer que eu escolhi me arriscar a viver. E você?
- sou dores, sou flores.
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