Sabe aqueles dias em que parece que tudo tá conspirando contra você? Pois, então, hoje parece ser um desses.
Falando assim até me sinto a rainha do drama, mas o que é esse Blog mesmo? E cada um sabe a verdadeira dimensão dos seus problemas, não é? O que pode ser um fim do mundo pra mim, pode ser apenas uma pedra no sapato pra você.
Minha manhã foi normal, acordei, limpei a casa, almocei... À tarde fui pro inglês, e lá tudo começou a dar errado. Não quero detalhar o que aconteceu. Na verdade, não aconteceu nada demais, não tem nada que eu diga "nossa, realmente, se eu não tivesse saído de casa, teria evitado isso", só falei do curso porque foi lá que o meu humor passou a mudar.
Como vocês já sabem a minha cabeça turbilha, borbulha, fervilha - e mais esses outros verbos que terminem em "lha" que eu não estou lembrada agora - sempre que algo acontece comigo. E nesses últimos dias eu tenho estado meio pensativa em relação a minha vida e o que devo fazer dela, venho tentando manter a calma, but I'm freaking out! É dificuldade com a faculdade, dificuldade com o meu bolso, dificuldade com o meu coração, dificuldade com a minha memória. Pelamor! Me arrependo de quando era criança e dizia que queria crescer - eu sei é clichê, mas...
Sempre que me aparece um problema ou me vejo nesse tipo de situação, penso no quanto eu queria fugir, viajar pra qualquer lugar, fazer qualquer coisa que eu pudesse me desligar. Por dez, vinte, quinze, trinta minutos, trinta dias, trinta meses. Tô meio cansada dessa coisa de só sobreviver porque é preciso. De vidinha automática. Eu já tinha parado com isso. Ando meio sem caminho, sem direção, então não custava nada pegar qualquer avião. Quem sabe mundo afora eu me encontrasse. Visse algo com o qual eu me identificasse. Uma paixão por qualquer coisa que me fizesse viver de novo. Mas viver mesmo, sabe?! Com vontade, com gosto, com dedicação extrema!
Então toda vez que isso acontece, eu fico assim. Principalmente quando várias coisas complicadas decidem aparecer com uma certa sincronia. É uma mistura de raiva com frustração, de desânimo com sentimento total de incapacidade. E, sabe o que é pior? É nesse momento eu não ter ninguém pra abraçar. Não que eu não tenha amigos, tenho muitos e os amo, claro. E nem é do meu ex a quem estou me referindo. Mas assim como tudo, também queria alguém novo. Alguém por quem meu coração acelerasse, mas que também encontrasse a paz nos momentos de aflição. Alguém por quem eu simplesmente me acalmasse, só por ver que ele me estendeu a mão.
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