Ser mãe. O maior de todos!
Podem falar o que quiser, achar o que acharem, haja o que hajar, um dia serei mãe! HAHA.
Segundo a ONU, a média de pessoas que nascem por dia é de 3 por segundo. Gente, TRÊS POR SEGUNDO. Calculando um pouquinho, são: 180 por minuto, 10.800 por hora, 259.200 por dia em todo o mundo. Olha quantidade de crianças nascendo! E, no mínimo, além da criança, mais duas vidas estão sendo mudadas. O número de envolvidos é muito alto.
No meio desses nascimentos tem pessoas tristes, felizes, preocupadas, surpresas... cada um recebe uma criança de uma maneira diferente. Algumas planejadas, outras não. E enquanto a minha hora de ter essas sensações não chega, eu fico aqui, escrevendo pra vocês o quanto desejo o meu filho.
Como vocês já sabem, eu já cheguei muito perto de começar a minha família. Tive um namoro muito intenso que quase digievoluiu pra um casamento e aí os filhos tão sonhados viriam, masss (sempre tem um mas) as coisas não saíram muito como o planejado e o único sonho que continua é de ver o rostinho do meu baby.
Acho que a maioria das meninas, quando crianças, brincam de casinha. Pegam suas bonecas e criam como filhas. Dão papinha, carregam no colo, fazem ninar... Eu tive meu momento assim (não sei dizer com muitos detalhes porque não lembro direito, mas eu sei que tive). Depois fui crescendo e, com 11 anos, tive uma irmã, a Bibico. Como eu dormia no mesmo quarto que os meus pais, quando a Bianca acordava chorando de madrugada, eu acordava junto. Aí ajudava a mamãe, sabia que ela ficava cansada porque ainda ajudava nas tarefas de casa, então eu pegava a minha irmã e cuidava. E aí, a brincadeira de casinha foi se tornando um pouquinho mais real.
Aprendi a trocar fralda - mesmo quase vomitando na primeira vez que fiquei sozinha com a Bibico e precisei trocar a fralda de coco. Aprendi a dar a mamadeira e por pra arrotar, a dar banho com água morna, depois com água normal, mas sem deixar a água cair no ouvido ou o sabão nos olhinhos. Aprendi a fazer dormir, a me preocupar quando ficava doente, a ter paciência e o mais importante: a amar.
5 anos depois veio a Gigi e o que eu tinha aprendido com a Bianca eu já colocava em prática, até o velho macete de ir pra varanda me embalar na rede pra fazê-la parar de chorar. Além de ter aprendido algumas músicas (CD Sucessos da Minha Escolinha Vol. 1, 2, 3, 300) com a Bico (que não lembra, mas era apaixonada pela música Perna de Saracura, hahahaha), com a Giovana eu também aprendi as músicas da Galinha Pintadinha, aprendi a assistir o mesmo filme de animação umas 3165751531 vezes (sorte delas é que eu também gosto) e quando não era filme, era algum desenho do tipo Dora, a Aventureira, Os Backyardigans, Peixonauta, entre outros.

Enfim... Eu sei que filho não é como criar cachorro (não desmerecendo os animais até porque os amo), mas tenho plena consciência de todo o trabalho que dá. A preocupação, o estresse, o dinheiro que precisa desembolsar pra tudo isso, o preparo psicológico pra poder ensiná-lo a ser alguém, principalmente a ser uma pessoa de bem. Mas sei também que não tem sensação melhor do que quando você vê aquela criaturinha sorrindo pra você. É como se nada mais no mundo importasse, apenas a felicidade de quem carrega a metade do seu coração (pra não dizer ele todo).
Então, eu posso até não casar, não ter o emprego dos sonhos, o carro do ano ou não fazer as viagens que gostaria, mas ser mãe é algo que eu não sei explicar, só sei que quero pra mim.
- sou dores, sou flores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixa uma palavrinha aí :)